terça-feira, 13 de novembro de 2007

quarta-feira, 27 de junho de 2007

A luz natural clarifica as formas, despertando nos pormenores cores que ganham nitidez. À passagem dos pássaros afasta-se a cor, definha-se a luz e a forma subsiste enquanto movimento.
Ficam por vezes os pássaros naquela melancolia séria, descobrindo-se neles quase um olhar pelo atributo de estarem parados.
Nasce mais um ligeiro movimento, as asas abrem-se e vê-se o voo. Podemos ousar dizer que não apenas forma desta vez. Aproximamo-nos, e para além dos pássaros, agora nasce uma tonalidade toda igual, ao fundo.
De repente fixamos os pássaros, outra vez, e eles quietos, atentos, espelhando com o rio, a seduzirem ou a reencontrarem-se. O rio que pode ser o Tejo.
04-06-05

27-06-2007

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